CIMENTO DO FUTURO POUPARÁ CERCA DE 70% DE ÁGUA

O cimento de silicato de cálcio carbonatado permitirá  ter um betão mais resistente, durável, barato, com redução do consumo de água até 70% e redução da emissão de gases com efeito de estufa e está já disponível para uso em unidades de consumo industrial como centrais de betão, pré-moldados de betão e outros.

O betão – uma combinação de cimento, areia e brita – é um dos materiais de construção mais eficazes da história da humanidade. Por assim ser, o seu uso é tão intensivo, que por ano são produzidas entre 2 a 4 toneladas deste material por habitante na Terra. Acredita-se que este fabrico seja responsável por 5 a 8% de todas as emissões globais de dióxido de carbono.

O cimento carbonatado, também designado de “cimento de silicato de cálcio carbonatado” ou CCSC (Carbonated Calcium Silicate-based Cement) caracteriza-se por reagir com dióxido de carbono e silicato de cálcio em vez de água, reduzindo assim, o consumo deste precioso recurso e as emissões de CO2, objetivo importante na indústria cimenteira.

À primeira vista, este novo produto parece-se com o betão convencional, mas tem propriedades que o fazem durar mais tempo nalgumas aplicações. Por exemplo, em estradas de países de clima frio, este material demonstrou ser mais resistente à degradação do que o betão comum, inclusivé em contacto direto com sais usados para o degelo, tais como, cloreto de sódio e cloreto de magnésio.



De acordo com Weiss, o novo cimento está pronto para ser usado em produtos de betão pré-moldados, que podem ser produzidos numa fábrica e transportados até ao local onde serão usados. O único inconveniente será apenas o do seu fabrico, pois o processo poderá demorar mais tempo, dado que a carbonatação exige um mecanismo mais complexo do que o requerido no fabrico do betão convencional. Enquanto que neste último, apenas bastará uma simples mangueira a deitar água sobre a massa, com o cimento carbonatado são necessárias botijas de CO2 sob pressão.

Ainda assim, atendendo a todos os aspetos seguidamente apontados, julgamos compensadora a aposta na aquisição deste inovador material, que em resumo, reúne as seguintes vantagens principais:

Maior resistência e durabilidade;
Custo mais baixo;
Reduz as emissões de gases de efeito de estufa;
Melhora a problemática do aquecimento global;
Reduz o consumo de água.
 



 

Fontes:

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=cimento-sem-agua&id=010160160630#.WYGgKoWcHDd
https://blogdopetcivil.com/category/concreto/